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sábado, 14 de agosto de 2010

Assim nasceu a Associação Maranhense de Imprensa

Assim nasceu a Associação Maranhense de Imprensa

Foram quatro anos. Desde a fundação em 30 de setembro de 1999, quando jornalistas, radialistas e estudantes se reuniram para fundar a Associação Maranhense de Imprensa até hoje, muita coisa mudou.

Os primeiros dois anos muito foram difíceis. Ainda não estávamos suficientemente preparados para consolidar esse projeto. Havia sempre outras prioridades e a colega Lissandra Leite acabou ficando praticamente sozinha com vários papéis, muitas idéias na cabeça, mas pouco apoio. Nem mesmo a eleição foi possível realizar, muito menos o registro. Os requisitos no cartório eram muitos. A lista dos fundadores precisava conter os dados de identificação e endereço, coisa que ela não tinha.

Mas as boas idéias não podem se acabar. Eu sempre digo que “Deus colabora para que as coisas dêem certo quando são justas e dignas”.

Na época, eu e Wal Oliveira estávamos envolvidas com outro grande projeto: realizar o encontro dos assessores de comunicação do Poder Judiciário e Ministério Público, e não pudemos dar o apoio necessário para consolidação, naquele momento da Associação. Realizado o encontro, vencemos aquela etapa, e numa conversa, como sempre costumávamos ter, sobre a necessidade de valorizar a profissão de jornalistas no Maranhão, resolvemos procurar por Lissandra, para ver o que era possível fazer para reativar a Associação. Convidamos outros colegas, e uma das que aceitou o desafio, de imediato, foi a Roseane Pinheiro, jornalista recém-chegada do Amapá, comprometida com causas em defesa do diploma e com o respeito ao profissional e a defesa de valores éticos no exercício da profissão. Somaram também Antônio Carlos, Luanda Belo, Kely Padilha, Ernildo Santos, Graça Lessa, Suely Cavalcante, Gisélia Castro, Ernesto Batista, Telma Borges e muitos outros, que peço que me desculpem pela falha na memória.

Um sábado à tarde, se bem me lembro no segundo semestre de 2000, realizamos uma reunião na Casa da Lissandra. Ela nos contou as dificuldades que teve para levar a frente o registro da Associação. Houve uma desmobilização do grupo inicial e a Associação não conseguiu ir muito adiante. Realizou um debate sobre a “Lei da Mordaça”, participou de alguns atos políticos, mas o grupo estava desmobilizado.

Certas de que aquele era um projeto viável e mais do que necessário para resgatar a dignidade e o respeito dos jornalistas e radialistas no Maranhão, resolvemos assumir a causa. Convocamos uma assembléia, que foi realizada no dia 23 de fevereiro de 2002 e mais colegas vieram a se juntar a nós: Ernildo Santos, Andréa Viana, Luanda Belo, Kely Padilha, Antônio Carlos, Virgínia Ferreira, Wanda Vidigal, Gisélia Castro, Maria Graça Lessa Santos, Ernesto Batista, Bia Carvalho, Luiz Pedro, Sandra Albuquerque, Telma Borges, Suely Cavalcante, Marcos Fábio, e tantos outros.

Nessa assembléia definimos calendário e regimento eleitoral, Comissão Eleitoral, prorrogação do mandato da diretoria provisória e a eleição de uma Comissão que pudesse buscar os dados solicitados no cartório, para a efetivação do registro.

As eleições aconteceram no dia 20 de abril de 2002, durante o I Congresso da Associação Maranhense de Imprensa, e que teve como convidado o presidente do Conselho Federal dos Crea, Wilson Lang, que falou sobre “A Ética e o Exercício Profissional”. Jornalistas e radialistas, filiados à Associação, puderam ir às urnas, num movimento político digno de ser registrado pelas páginas da história da imprensa do Maranhão, e escolheram a chapa única AMI PRA VALER, encabeçada pelas jornalistas Edvânia Kátia e Wal Oliveira. Com mil idéias na cabeça, conversamos, planejamos, discutimos. Chegamos até aqui. Cada um de nós sabe até onde chegamos e onde poderemos chegar. Afinal, como disse no meu discurso de posse, lembrando Isaac Liberman, “precisa-se de pessoas que tenham os pés no chão e a cabeça nas alturas”. Só isso.



Edvânia Kátia – Presidente da Associação Maranhense de Imprensa

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